Procura-se um emprego desesperadamente!

Ontem a Sam Shirashi postou em seu blog sobre a Monster Brasil e as reais funcionalidades dos sites de recrutamento e seleção profissional.

Para quem não conhece, a Monster é um site de recolocação profissional que acaba de chegar no Brasil. Já o conhecia de outros carnavais, quando morei na Espanha, em 2005. Aproveitando sua entrada em solo brasileiro, a empresa decidiu investir na era web 2.0, utilizando ferramentas colaborativas para auxiliar os desemprês a achar um novo ninho no mercado de trabalho.

Aqui vou esmiuçar algumas coisinhas e dar umas dicas de quem realmente é heavy user dessas utilidades (mas pretende deixar de ser logo logo…)

1. Os critérios de busca são um pouco limitados. A página inicial poderia ter mais informações mais atraentes e relevantes (muitas estão escondidas no ícone carreira), como dicas de elaboração de currículo, notícias de processos de seleção com empresas interessantes rolando no site, talvez até entrevistas com profissionais da área de RH. O conteúdo não pode ser estático, senão vira paisagem…

2. Realizei uma busca por “assistente de planejamento”, porém recebi diversos resultados, das mais diferentes áreas. Depois de alguma dificuldade encontrei as categorias, porém não havia a opção propaganda / publicidade. Achei o sistema um pouco complicado, não conseguia desmarcar as opções previamente selecionadas…tive que acessar o site de novo para realizar uma nova busca

3. Na página de networking senti falta de alguma ferramenta que realizasse o link entre meus interesses profissionais e dos demais participantes. Perfis incompletos dificultam ainda mais essa tarefa!

4. A última dica, mais pessoal, é que fosse criado um sistema de feedback pelas empresas que operam neste ramo. Este é um serviço que praticamente nenhum site dessa categoria oferece e, no meu ponto de vista, é tão importante quanto chegar a uma entrevista. Muitas vezes participamos de processos seletivos longuíssimos, com mil e uma etapas. Criamos uma expectativa imensa e, no final, não somos os “escolhidos”.

Porque?? Porqueeee?

A resposta dessa pergunta é sempre subjetiva. Sei que os sites são apenas um meio de fazer com que as empresas tenham acesso aos candidatos e, muitas vezes, não possuem controle dos processos. Porém, eles podiam dar uma forçadinha na galera do “outro lado” a fornecer um feedback bacana para quem participa deles. Isso é muito legal, nos ajuda a crescer profissionalmente, a diminuir alguns gaps e buscar soluções para problemas existentes.

Hoje, sou adepta ferrenha do LinkedIn, Twitter  e Cia. São ferramentas mais humanizadas e que permitem um acesso quase sem barreiras às empresas e pessoas do meu interesse profissional.

#prontosugeri-desabafei!

Agora, quem quiser fazer o mesmo é só postar via blog ou twitter, enviar seu post pra @samegui e concorrer ao livro A Cabeça de Steve Jobs

CORRÃOOO!

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